A atividade do policial militar é relacionada à vulnerabilidade física e psicológica, devido a exposição aos riscos institucionais, cobrança e alto nível de estresse, causando impacto na qualidade de vida do profissional e podendo ter como consequência o desenvolvimento de transtorno depressivo.
No Brasil, um trabalho consistente com policiais do Rio de Janeiro encontrou a relação do suicídio com insatisfação com a corporação, transferências de local de trabalho sem consentimento ou aviso prévio, baixo nível de sociabilidade e de confiança interpessoal, além de problemas de sono e de depressão. Identificou, ainda, uma taxa de suicídio 7,2 vezes maior do que os casos de autoextermínio encontrados na população em geral. Na Polícia Militar de São Paulo, a taxa de suicídio entre os policiais é 5,7 vezes maior que a população do estado de São Paulo e 6,5 vezes maior que a média da população brasileira.
Um estudo avaliou a incidência e o perfil sociodemográfico de suicídios de policiais militares do Rio Grande do Sul ocorridos entre 2006 e 2016. A análise das 31.110 causas-morte indicou que morreram mais policiais militares por suicídio (n = 43) que por mortes relacionadas ao trabalho (n = 16).
Nos casos de suicídios de policiais militares de Santa Catarina, Brasil, ocorridos entre os anos de 2012 a 2016, todos os policiais militares que cometeram suicídio eram do sexo masculino (n = 14), boa parte tinha filhos (85,71%). Dos casos, 85,71% ocorreram na carreira de praças, especialmente no primeiro grau na hierarquia militar (soldados), com metade dos casos (n = 7). Em todos os casos, havia parte do salário comprometido com empréstimos ou dívidas financeiras.
Outros estudos apontam para a vulnerabilidade dessa classe profissional devido ao alto risco de adoecimento mental, pois, além de lidarem frequentemente com riscos reais de morte, estado de alerta e fadiga, com frequência apresentam distúrbios de sono, depressão e alto consumo de substâncias psicoativas, situações ligadas ao suicídio.
ATENTE-SE AOS SINAIS DA DEPRESSÃO:
-Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
-Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo
-Irritabilidade
-Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo
-Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
-Diminuição da energia ou fadiga
-Mover ou falar mais devagar
-Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
-Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
-Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais
-Apetite e / ou alterações de peso
-Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio
-Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.
A ASPRA-RS tem parceria com diversos psicólogos e terapeutas que oferecem desconto aos nossos sócios. Caso você apresente algum desses sinais, não há vergonha em buscar ajuda.
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Fontes:
Artigo: Azevedo, A. S., Rocha C., SOUZA J.N.M., WILVERT A.P. (2021). PRINCIPAIS CAUSAS DE DEPRESSÃO EM POLICIAIS MILITARES. Curitiba PR/Brasil. 9º Seminário de Pesquisa/Seminário de iniciação científica-UNIANDRADE 2021. Disponível em: https://revista.uniandrade.br/index.php/IC/article/view/2532/1641 Acesso em: 27/09/2023
Artigo: Pereira, G. K., Madruga, A. B., & Kawahala, E. (2020). Suicídios em uma organização policial-militar do sul do Brasil. Florianópolis, SC. Cad Saúde Colet. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1414-462X202028040562 Acesso em: 27/09/2023
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