UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA
Pressões Internas x Pressões Externas!
Novamente um policial militar é morto pelo próprio “sistema”, a primeira morte ocorreu na Bahia no ano de 2021, onde foi neutralizado o PM Wesley Soares Góes, já nesta semana (05/04), recebemos a trágica notícia da morte do Sargento da PMESP Rulian Ricardo da Silva, que foi morto por um superior hierárquico, após uma discussão em razão da escala de serviço. (A Corregedoria da PM acompanha o caso).
Acende-se novamente o sinal de alerta, surgindo diversos questionamentos e reflexões, afinal, onde vamos parar, iremos assistir inertes mais uma tragédia intramuros?
Os policiais militares de todo país, sofrem diuturnamente com as mais diversas pressões, estas que vem de todos os lados, exemplificando, sofrem com as pressões internas (intramuros) e com as pressões externas (sociedade/imprensa/judiciário). Não é crível que estes profissionais, tão cobrados e pressionados, sejam levados a exaustão e ao limite psicológico, sem qualquer cuidado com a saúde mental, sem um tratamento digno e humano.
É público e notório que os estados brasileiros tem um déficit imenso de efetivo nas forças de segurança, em especial as PMs, estas que são as responsáveis pela preservação da ordem pública através do policiamento ostensivo, contudo, instalou-se a política de fazer mais com menos, e desta forma, sobrecarregando os PMs com trabalhos exaustivos e até desumano em alguns casos.
Já no Estado do Rio Grande do Sul, que outrora fora reconhecido como a melhor PM do Brasil, encontra-se em constante desvalorização, onde as praças estão perdendo totalmente o seu poder de compra, já perderam verticalidade, encontram-se abandonados pelo sistema, e qual é o resultado desta desvalorização?
O resultado é o alto índice de suicídios, sendo um dos maiores do país, o que colaca em cheque a atuação governamental e a forma com que trata os militares estaduais, estes que trabalham em seus limites psíquicos, colocam as praças trabalhando sozinhos em PBs, com um arne, apenas para aparecer e dar visibilidade, tudo isso acaba na verdade, refletindo a maior desmotivação já vista em todos os tempos!
Está morte trágica e inaceitável, demonstra o colapso da segurança pública e descortina a FALÊNCIA do estado, que além de maquiar o déficit de efetivo, exige que os PMs saiam para as ruas do país, muitas vezes sozinhos numa viatura, com o único intuito de dar visibilidade e passar a “sensação” de segurança para a população, neste ponto, descumprindo regras básicas de segurança, num total desrespeito/desprezo pelo PM = Pessoa.
Minhas condolências aos familiares, e aos irmãos de farda da PMESP.
Tiago Rommel,
Presidente da ASPRA-RS
Logo abaixo, trechos transcritos de um áudio enviado pelo sargento antes de sua morte.
“Rapaz, eu tenho que ir embora desse lugar aqui. O quanto antes, embora daqui. Pelo amor de Deus. [...] Vou trabalhar amanhã à noite, quinta feira, e ele vai folgar no sábado. Aí o que acontece, eu não vou embora. Eu não vou embora, de novo. [...] Pensa num lugar que tem uma má administração, uma má gerência, má gestão de pessoas. A gente lida com VIDAS, gestão de pessoas, a gente tem que ter... gerir pessoas, gerir VIDAS. Mas a pessoa fica só EXIGINDO, EXIGINDO. Tô no meu limite!”.
Fonte:
https://www.metropoles.com/sao-paulo/preciso-ir-embora-daqui-disse-sargento-morto-por-pm-no-batalhao
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